Perigos, há em todo o lado – Sempre ouvimos dizer e, cada vez mais, confiamos nisto! Na tua próxima viagem, não coloques estes estigmas à frente de tudo!
Desta forma, por exemplo, a IATI Seguros nunca teria conhecido a Capital da Costa Rica (San José); nunca teria ido a Marrocos e tão pouco tinha passado 20 dias incríveis a conhecer a Colômbia. Teria perdido tanta aventura que adorámos e queremos partilhar contigo!
Das outras viagens, falaremos outro dia… agora estamos demasiado apaixonados pela Colômbia. Que País, que Pessoas! Indiscutivelmente apaixonados pela América do Sul e as suas gentes. Contrata um seguro IATI Standard e vem connosco conhecer como planeamos a nossa viagem para a Colômbia.
Colômbia, o perigo é querer ficar lá!
A Colômbia foi uma surpresa incrível, até porque todos nos diziam:
– “Vocês são loucos! Tanto tempo num país desses e a organizarem as coisas por vocês!”
Mas de facto, louco é quem não se disponibiliza a conhecer e explorar o desconhecido.
Viajámos como sempre:
1) Escolhemos o destino em conjunto – agora foi a Colômbia (o que será que vem na próxima!?);
2) Organizámos a logística desde voos; dormidas; deslocações dentro do país; marcações de consulta do viajante e contratação do seguro de viagem – claro que para isto pesquisamos muito sobre as zonas mais seguras para se explorar e melhores spots para fotos;
3) Escolhemos o melhor equipamento de fotografia, face ao roteiro e possíveis spots de fotografia – e não, a Colômbia não foi exceção, levámos a mochila habitual para fotografar e não aconteceu nada;
4) Fizemos as mochilas;
5) Contratámos o seguro IATI Standard e lá fomos nós!
O roteiro foi: Bogotá – Salento – Medellín – Guatapé – Cartagena das Índias – Taganga – Santa Marta – Cali e a terminar, novamente, Bogotá. Foi um percurso cheio de surpresas positivas.
É um país incrível e perfeitamente passível de ser conhecido de ponta a ponta, incluindo as grandes cidades. Claro que, com os mesmos cuidados que se tem em tantos outros cantos do mundo quando estamos em zonas mais pobres.
Há zonas, conhecidas como comunas/favelas, em que não é de todo recomendável a entrada sem ser de forma controlada e planeada. Por exemplo em Medellín, na Comuna 13, entrámos sem qualquer problema, fotografámos imenso e passámos uma tarde incrível, diria mesmo a tarde mais gira em Medellín, mas fizemo-lo com uma guia com carteira profissional de turismo, através de uma agência de turismo local. Conhecemos a história por trás de cada graffiti; vimos atuações de dança; conhecemos a história da Comuna 13 e as suas famosas escadas rolantes, mas não o fizemos de forma autónoma. Mas foi apenas nestes casos pontuais, de querer conhecer uma zona mais pobre e oficialmente mais perigosa, é que sentimos esta necessidade.
Diria que a Colômbia tem dois tipos de zonas distintas: as “Cidades Grandes” e as “Aldeias”, onde o perigo é proporcional à dimensão e concentração populacional. Há algum perigo nas “Grandes Cidades” principalmente nas zonas mais pobres, mas é completamente seguro e “igual” a estarmos no nosso querido Alentejo quando falamos das “Aldeias”, como por exemplo: Salento, muito próximo do incrível Valle de Cocora; Guatapé, com a famosa Pedra del Peñol e Taganga, a aldeia piscatória onde podemos apanhar uma lancha até ao Tayrona.
Se Bogotá foi a zona onde sentimos algum receio nas ruas?! – Sim, foi.
Mas são 8M de pessoas a viver numa cidade onde entram diariamente mais 4M para trabalhar! É muita gente e muito movimento! Nas zonas pobres e arredores é mais perigoso após o por do Sol, com a chegada do anoitecer. Mas essas zonas estão identificadas e qualquer pessoa na rua te dá conselhos quando vê que estás a ir para uma zona menos segura. Têm preocupação genuína e, se os ouvires, corre bem. Em 4 dias completos que aqui estivemos conhecemos sozinhos toda a zona da Candelaria; Monserrate; Plaza de Bolívar; Jardim Botânico; a famosa Zona T e os vários Museus espalhados por toda a cidade sem qualquer problema. Fomos a mercados de rua (durante o dia), almoçámos e jantámos em restaurantes locais e menos turísticos, procurámos manter-nos sempre em ruas policiadas e não aconteceu nada de mal, simplesmente adorámos a cidade e ele fotografou como um louco. A arte nas ruas é impressionante; os museus têm sempre entrada gratuita (Museu Botero e Botânico) ou pelo menos têm um dia mais acessível a todos (Museu do Ouro) e as pessoas são simples e acolhedoras. Muito semelhante ao que aconteceu em Medellín e Cali.
No que toca às zonas que chamo de “Aldeias”, aí então nem se fala. Que paraíso. Uma tranquilidade, uma beleza natural e seres humanos impossíveis de esquecer. Salento fez-nos apaixonar desde o primeiro minuto, fomos recebidos como se estivéssemos em casa; conhecemos 1 artesão de rua que acabou por nos oferecer café caseiro na sua própria casa ( o Martín, que vivia numa cabana como nos livros, à beira rio), conhecemos taxistas que se transformavam em verdadeiros guias turísticos, deixando-nos um bloco cheio de notas com mais sítios a explorar por ali. Aqui o perigoso é só mesmo que passados alguns dias e chegada a hora de seguir para outra terra, só se quer ficar mais e mais… Muito semelhante ao que também aconteceu em Guatapé, Taganga e no Tayrona.
Recomendamos mil vezes que vão conhecer a Colômbia, de forma consciente, mas que vão mesmo! Nós um dia, vamos voltar!
Deixamos as dicas simples de segurança:
- utiliza mochilas e/ou bolsas simples e de pouco volume, para ser o mais discreto possível na rua;
- utiliza mochilas para o equipamento fotográfico não identificáveis como tal, há vários modelos bastante discretos e com o fecho nas costas;
- evita zonas identificadas como menos aconselháveis;
- nas grandes cidades procura manter-te nas ruas policiadas, principalmente à noite;
- viaja sempre com seguro de viagem
- não te esqueças de tomar as vacinas recomendadas para viajar para a Colômbia
Autora: Mara Bento – Anda Comigo.