Para muitas pessoas, viajar ao sabor do vento é viajar ao sabor do stress. Não saber o que é que se vai fazer no dia seguinte, improvisar a dormida quando necessário e mudar de plano a meio são razões mais do que suficientes para ficarem nervosas. Por outro lado, existem aquelas pessoas que preferem a liberdade e a adrenalina, e abominam a pressão de ter de fazer algo “porque já estava decidido”.
Independentemente do tipo de pessoa que és, há uma coisa que deves planear de antemão: o teu seguro de viagens.
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Devemos planear a nossa viagem ao detalhe?
A resposta é “depende”. Depende do tipo de pessoa que és, da tua personalidade, dos teus gostos pessoais, do tempo que tens disponível para viajar e do teu orçamento.
Há determinados países e atividades que requerem algum planeamento, caso contrário podes correr o risco de não conseguir visitá-los. Exemplo disso são os vistos que alguns países requerem ou as atrações e os monumentos históricos que pedem marcação com meses de antecedência.
Uma mistura entre planear e viajar espontaneamente é o balanço perfeito. Hoje, explicamos-te porquê.
Convém fazeres alguma pesquisa
Seja qual for o teu tipo de viagem preferido, é aconselhável pesquisares sobre o país de antemão. Procura saber mais sobre a história, as tradições, a gastronomia, a língua e elabora uma lista com os lugares que gostavas de visitar. Atenção: isto não significa que tenhas de cumprir a lista como uma bucket list e de colocar check em todos os lugares por onde já passaste. Queres ter uma noção geral do lugar para onde vais e não te queres arrepender mais tarde quando te deres conta de que havia algo que era mesmo a tua cara, mas que te passou ao lado por falta de pesquisa.
Saber pequenas curiosidades do país também te abrirá mais portas. Qualquer local se sente feliz quando um estrangeiro conhece o seu país. A probabilidade de simpatizarem contigo é maior porque terás mais um tema de conversa, em particular um tema que lhes interessa.
Antes de partires, também convém dares uma olhadela à rede de transportes e ao serviço de acesso à internet. Em certos países precisas de comprar bilhetes de comboio e de autocarro com alguma antecedência, e noutros locais, a falta de acessos, de estradas ou mesmo a barreira linguística podem dificultar a tua movimentação. Se tiveres internet móvel ou wi-fi, em princípio não há problema porque podes usar o tradutor ou fazer pesquisas na hora. Mas… e se não conseguires?
Uma breve pesquisa pode poupar-te tempo e stress em viagem.
Os locais dão-te sempre as melhores dicas
Acredita. As sugestões dos locais são preciosas. Ninguém conhece um lugar melhor do que quem lá vive. Eles sabem onde, quando e como é que deves ir.
Não é nada divertido ficar horas e horas numa fila para um restaurante porque dizem “ser o melhor”, quando, se calhar, há um igualmente bom ou melhor ainda que só é frequentado por locais. E, provavelmente, podes contar com preços mais amigos da carteira e filas mais pequenas.
Conhecer um país não é apenas passear pelas suas ruas e saltar de lugar para lugar; é conhecer também o seu povo, observá-los e aprender com eles. Verás que uma viagem planeada com dicas de locais terá mais impacto e será mais autêntica!
A liberdade de mudar de planos
Uma das razões que leva a que muitos viajantes prefiram partir à descoberta com pouco ou nenhum planeamento é o facto de, assim, poderem alterar os seus planos sem perder tempo e dinheiro.
“Ir ao sabor do vento” é das sensações mais libertadoras e poderosas que poderás ter em viagem. Não estás dependente de horários, marcações ou roteiros.
Se esta não é a tua praia, melhor ainda! Viajar é também sair da zona de confronto, aceitar desafios e experimentar coisas novas.
Em suma, o importante é ires! Seja qual for o teu tipo de personalidade e o teu tipo de viagem, não te esqueças de que deves sempre fazer alguma pesquisa (e que pesquisar não é o mesmo do que planear) e que não deves ter medo de mudar o rumo da tua viagem à última da hora. Os imprevistos fazem parte da viagem! Se deixares margem para eles, irás tirar mais proveito da tua aventura.
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Autor: Gap Year Portugal