O sol nasce atrás das grandes cúpulas de Angkor Wat. As palmeiras altas estendem-se em direção ao céu iluminado, enquanto nuvens ondulantes são refletidas na água do fosso do templo.
Vais demorar uns minutos para assimilar a passagem da tua realidade, para o interior misterioso de uma das maiores estruturas religiosas do mundo.
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Porque deverias visitar Angkor Wat?
O exterior de Angkor Wat tornou-se um símbolo do país, de tal forma, que até aparece na bandeira do Camboja. Contudo, o que está lá dentro é igualmente espetacular.
Angkor Wat, o mistério
Angkor Wat é o precioso templo e estrela, do que hoje é conhecido como o Parque Arqueológico de Angkor. A cidade de Angkor foi construída no século XII como uma capital do Khmer, para o rei Suryavarman II.
Quando ficou pronta, a cidade antiga tinha uma área de 400km, e 1 milhão de habitantes, o que a tornou na maior cidade pré-industrial da história.
O que aconteceu à sua população é um mistério até hoje!
Os arqueólogos ainda não sabem, ao certo, o que realmente aconteceu com esse vasto império e seu povo, e o que os levou a abandonar tamanha cidade.
As teorias incluem derrotas em batalhas e mudança de práticas religiosas, (Hinduísmo do Khmer foi substituído pelo Budismo Theravada no séc. XIV), mas o mistério intrigou os cientistas por séculos.
Angkor tem tanta água, quanto pedra. A área possui um enorme sistema de canais artificiais, diques e reservatórios, o maior deles (West Baray) tem 8km de comprimento e 2,4km de largura. Esta obra de engenharia são parte integrante de um design geral do complexo que permanece fiel ao simbolismo religioso.
Mas essas obras gigantes, de índole religiosa, também serviam um propósito prático.
Ao aproveitar com habilidade o rio e a água da chuva, saciavam a sede, e irrigavam culturas produtoras de riquezas como o arroz, que era usado pelos Khmer como moeda.
Angkor Wat, a lenda
A galeria Churning of the Sea of Milk mostra um baixo-relevo de uma das mais famosas lendas sagradas hindus:
Vishnu (associado na escultura como o arquiteto do rei Suryavarman II, que construiu o complexo) convence um grupo de demónios e deuses a trabalhar juntos em uma tentativa de ganhar a imortalidade.
Envolveram a grande cobra Vasuki ao redor da base do Monte Mandara.
Começam a jogar o jogo da corda: os deuses puxam de um lado da cobra e os demónios do outro. Com a força, o Monte gira e agita as águas do oceano por baixo dele.
Este desafio dura 1000 anos! Até ao momento que Amrita (néctar da Imortalidade) sobe até à superfície. Vishnu agarra-o mesmo a tempo de impedir os demónios de o beber.
O que vais encontrar em Angkor Wat?
Mesmo depois dos tempos de glória passarem, Angkor permaneceu popular entre os peregrinos budistas que viajavam pelo sudeste da Ásia.
Hoje em dia o complexo atrai viajantes de toda a parte, quase um milhão por ano.
Quando Angkor foi nomeado Património da Humanidade em 1992. E a UNESCO continua a fazer parte do futuro de Angkor, trabalhando com as autoridades do Camboja para garantir que o turismo e o desenvolvimento não comprometem este grande tesouro cultural e religioso.
Ta Prohm
Ta Prohm é um dos templos mais fotografados e foi, deliberadamente, deixado em grande parte sem restauro, emaranhado e estrangulado por vegetação rasteira.
É um templo muito popular, particularmente para os fãs do filme Tomb Raider de 2001, pois foi o local das filmagens.
Bayon
O eterno favorito, em Angkor Thom, é o templo de Bayon, cujas torres estão gravadas com rostos de bodhisattvas iluminados e onde baixos-relevos encantadores retratam a vida comum do Khmer, em vez de deuses hindus que estão na maior parte das gravuras espalhadas no complexo.
Ta Som
Ta Som é uma mini versão de Ta Prohm. As suas raízes ocuparam languidamente uma intrigante entrada. Aproxima-te de leste e vais encontrar um santuário solitário esculpido com divindades femininas, e se estiveres à procura de silêncio, Ta Som pode muito bem ser a resposta para as tuas orações.
East Mebon
Foi um dos primeiros templos construídos no complexo, Wat Mebon está ligeiramente degradado, mas ainda mantém algumas das mais impressionantes esculturas de Angkor.
Possui uma riqueza de animais selvagens esculpidos em honra do deus hindu Shiva. O pôr do sol é a melhor época para visitar, pois as pedras assumem uma tonalidade avermelhada, e tem menos multidões.
Dica Especial da IATI
Com mais de um milhão de turistas a visitar Angkor Wat todos os anos, o espaço está a ficar congestionado. Grandes grupos de turistas tendem a seguir horários semelhantes, o melhor é evitá-los.
Define o alarme para antes do amanhecer, quando há menos visitantes e a temperatura e a humidade são menores. Chega quando as portas se abrirem: 5h30.
Após o nascer do sol, a maioria dos turistas volta para seus hotéis para o pequeno-almoço. Em vez disso, leva um lanche e fica por lá até as 9h, enquando os templos estão sossegados.
Regressa ao hotel para um pequeno-almoço tardio, antes de regressares aos templos mais populares ao meio-dia, quando a maioria dos turistas vai almoçar. As tardes são melhor aproveitadas nos templos menores.
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