Somos, cada vez mais, uma geração que procura a diferenciação, isto é, temos a plena consciência de que o mundo que nos rodeia e o mercado de trabalho no qual, eventualmente, queremos entrar estão em constante evolução e é imperativo que também nós não paremos de evoluir. Já não somos recrutados apenas pelo curso que tirámos ou pela média com que o terminámos.

Hoje em dia, as empresas querem mais, procuram mais e, portanto, nós temos que ser mais. Já não basta ser apenas a/o licenciada/o do curso X pela Universidade Y, igual a tantos outros. É essencial que procuremos a diferença que nos trará a singularidade de que precisamos. E um gap year é um dos exemplos perfeitos disso mesmo.

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jovens sentados num banco a traballhar nos portateis

O valor do gap year no teu futuro

Imaginemos o seguinte exemplo: dois candidatos estão a concorrer à empresa X. Licenciados do mesmo curso, pela mesma universidade e com médias semelhantes. Atividades extracurriculares também muito idênticas. Diferença? Um deles, Tomás, recém-licenciado e o outro, Gonçalo, acabado de regressar do seu gap year. À primeira vista, qual deles suscitaria mais interesse para um empregador? Inevitavelmente, aquele que primeiro nos vem à cabeça é o Gonçalo, correto? Mas porquê? Em quê que este valor acrescentado se materializa propriamente?

Estamos constantemente quase que a ser “bombardeados” com a importância de sair da bolha que nos envolve: “saltar” fora da zona de conforto, ter outras experiências, pormo-nos à prova, desafiarmo-nos. Expressões que nos são tão familiares, não é verdade?

E se pensarmos, não é exatamente disto que é feito um gap year? Um período de tempo (mínimo 5 meses) em que quebramos a rotina, para nos lançarmos à aventura, fora de tudo o que nos é conhecido e confortável, e fazer do dia a dia um desafio constante e surpreendente. Assim, esta experiência, que tal como uma impressão digital é à medida de cada um, tem que, incontestavelmente, acrescentar valor a quem por ela passa.

No caso do Gonçalo e do seu gap year em particular, foram 9 meses de uma multiplicidade de experiências e consequentes aprendizagens. Começou por estagiar numa startup da sua área em Londres, rumando depois até Moçambique, onde fez parte de um projeto de voluntariado com o propósito de apoiar e desenvolver negócios locais, para depois terminar em modo low cost a viajar pelo sudeste asiático.

homem a correr pelas montanhas com mochila as costas

Ou seja, seja pelas capacidades técnicas que o Gonçalo teve oportunidade de pôr em prática no seu estágio, enquanto que com o Tomás não passaram da teoria; seja pelas novas perspetivas e conhecimentos que, pelo choque de culturas, de pessoas, de realidades, o Gonçalo teve a oportunidade de aprender e desenvolver, ao invés do Tomás, que continuou na realidade que sempre conheceu; seja pela vontade que levou o Gonçalo partir, e o Tomás a ficar. Seja por apenas uma destas razões ou por todas elas, alguém que procura mais mundo, que se quer redescobrir e reinventar, que se inquieta com a ideia de ficar estabilizado na mesma realidade, terá sempre um valor acrescentado não comparável a quem não o faz: a coragem de ser mais. O “Gonçalo” é só um exemplo. O teu gap year é o que tu quiseres que seja, é feito à tua medida. Não é preciso ir para o outro lado do mundo ou fazer X e Y. Importante mesmo é querer ser mais e não cair no conforto de não o ser.

rapaz jovem sentado num banco com mochila ao lado

O gap year não é a chave do euromilhões nem a fórmula mágica para encontrar emprego, mas é, sem dúvida, uma ótima forma de te lançares ao mundo e às experiências que te transformam. Sai da caixa que é a nossa realidade e procura mais, faz mais, sê mais. Como humanos e como futuros profissionais (seja de que área for) é imperativo que esta constante descoberta de mundos seja rotina, pois só assim seremos capazes de crescer e evoluir, e de assim, nos tornarmos fortes mais valias para o mercado de trabalho que nos procura, e que também não para de evoluir. Se queres saber mais sobre o gap year, visita a página da Gap Year Portugal!

 

Autores: Gap Year Portugal